Ultima dia no Rio...

Hoje passei um dia meio pensativo e cheio de lembranças... dia 25, completa 1mes que entrei naquele avião rumo a Paris, foi onde eu pisei primeiro antes de vir para Orlèans.

Lembro daquele ultima dia no Rio, que estranho saber que daqui algumas horas estava prestes a realizar um grande sonho e deixar pra tràs meu pais. Desde que acordei ou melhor, fui acordado com o Didigo gritanto: Bom dia Paris! rsrs E eu tipo, so dizia: Amigo, não caiu a ficha...

Foi uma loucura minha mãe indo me visitar, minhas tia, prima e sobrinha Aninha...Que linda! Meu celular não parava, doidinho sem tempo, pois tinha de resolver um monte de coisas, quando a gente pensa que vai dar pra resolver tudo antes, acreditem... não dà! Sempre aparece algo pra gente ver na ultima hora... Quanta gente que eu queria ter visto e abraçado... Não consegui nem mergulhar na minha praia. Passava pela Garcia d'avila e olhava o cristo dali da esquina e pensava quando vou te ver de novo?! Olhava a carinha dos meus amigos e via a tristesa apesar de saber que eles estavam felizes por mim, me lembro do Duh, dizendo: Amigo, vc sabe que eu não sou de falar, mas estou sentindo muito sua partida, nossa! Quando tocar as nossas musicas? E porno sem vc?! E o Mah...Aff! Uma semana da minha partida jà choràvamos... Ele chegou na casa do Didigo com uma cara, e disse: Irmão, ja viu como chove? O Rio chora a sua partida! E chovia mesmo...Mas era choro de alegria. Chegou o Manu - Amigoooo vc vai mesmo, ñ to acreditando ainda! Vou amigo vamos para carro logoooo! rsrs Não podia embarcar sem dar um abraço na minha querida vo teresa, chegamos na porta do prèdio la estava ela, sentadinha me esperando, e me deu aquele abraço gostoso e uma imagem de santo Expedito, e disse com aquela voz suave... - Que são Josè e nossa senhora te proteja. E protegeu mesmo... O Mah chorava muito, e partimos ao som de nossas musicas, paramos para abastecer e o Didigo chorou igual criança; sei que o choro dos meus amigos è aquele choro, ñ da perda do amigo, pois isso nunca vai acontecer, mas a perda da convivencia.

Chegamos no galeão, Ai o coração apertou e a ficha começou a cair quando caminhava para o embarque, mais uma surpresa, o Leandro Bitencourt que não via muito a tempo, coisa inèdita na nossa amizade apareceu e me deu um abraço que carrego atè hoje comigo, ele è daqueles amigos de anos que podemos ficar sem nos ver a anos rsrs, mas quando a gente se esbarra parece que foi ontem que levamos aquele papo. Caminhava em diração ao embarque, ai o Didigo me chama, Ao virar me deparo com o samba do avião, que amo, ' Minha alma canta, vejo o Rio de janeiro, estou morrendo de saudade...' Ai desabei... E como não falar da nossa dancinha criada na minha despedida em BH, Bru, Mah, Manu, Duh, Didiiiigo...kkk Ai que saudadeeeee! Abracei meus queridos amigos, caminhei ouvindo amigo, amigo, amigo...Esse som cruzou o oceano e hoje volto a escutar. Obrigado a vcs que fizeram meus ultmos dias no brasil tão especiais, e hoje lembro desses momentos com muito carinho, nem as fotos que tiramos, nem esse blog podem expressar oque està guardado no meu coração merci...